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…não só nas Assembleias Municipais (como apontou muito bem o sociólogo
da Taberna Jorge Algeroz) como noutros fóruns de participação cívica.
Há por aí preocupantes sinais
de intolerância. E se esta, até há pouco, se limitava à triste utilização dos habituais idiotas úteis em manobras de difamação, hoje já começa a resvalar para uma confrontação mais violenta, coisa estranha numa
terra que sempre foi de brandos e polidos costumes.
Até saltitar pelo moderno e maravilhoso mundo internauta se
tornou um exercício perigoso e de consequências sempre próximas da ofensa gratuita,
dominando e fazendo escola a politiquice (não confundir com política que é
coisa nobre) de baixíssima qualidade em horário de expediente.
Nunca Penacova (pelo menos durante a sua recente história de
participação local) tinha assistido a uma tão pesada atmosfera, em que
tudo o que é (legitimamente) criticado, tem como consequência pavloviana um
chorrilho de ataques pessoais, que se não incomodam pela fraqueza de
conteúdo e de argumentação, pelo menos afligem quem vela pela sanidade do
debate político.
Há mais empenho na fiscalização do que se vai dizendo/publicando sobre as grandes realizações do poder do que com a sua realização propriamente dita, o que, não fazendo por si só um estado-novo, significa pelo menos um novo estado de coisas.
Esta Penacova Senhorial (PS) bem instalada,
que faz gala do seu histórico direito ao território concelhio e que é hábil no
entreter de absortas plateias, tornou-se palco pouco recomendável ao exercício
da cidadania.
2 comentários:
É pena que quem devia ler estes artigos não os leia. O povo de Penacova não vai em leituras e muito menos de blogs, vai votar direitinho em quem lhe mostra a melhor pintura, mesmo que os pintores sejam burros, engravatados e vestidos com umas calças.
Duarte, tens toda a razão assim como o Algeroz!
O último anónimo tem toda a razão. Pelo menos foi o que aconteceu até 2009, segundo dizem.
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