Na
terça-feira passada, antes de se saber quem seria o sucessor de Bento XVI, alguém
(superior e premonitoriamente) me fazia reparar que nunca nenhum papa havia
escolhido chamar-se Francisco, o que diria muito sobre a (pomposa) História da Igreja.
No
dia seguinte, quarta-feira, o novo Papa adota o nome de Francisco, com tudo o
que isso comporta de confrontação com uma pesada e aburguesada estrutura.
Hoje,
como observador experimental, registo (quase) desinteressado que os primeiros sinais
depois do fumo são aparentemente franciscanos. Aquela singela e anti-majestática
aparição na Praça de São Pedro é, por enquanto, uma simples assinatura pessoal,
mas pode, se for consequente, trazer uma profunda transformação na intervenção
da Igreja no Mundo.
1 comentário:
Parabéns pela capacidade de leitura dos sinais. Acredita... Deus escreve a história connosco e até apesar de nós. A minha fé é neste Deus comprometido com a história:)
Enviar um comentário