Cada vez que chego à vila de Penacova, está toda a
gente estacionada menos eu! Começo a desconfiar que eles comunicam uns com os
outros: “Ele vem aí!” E, antes de eu
chegar, ocupam os lugares todos.
Sabem o que era um bom negócio? Vender o carro já com
o lugar de estacionamento. Imaginem irmos a qualquer lado, abrirmos a mala e
tirar um lugar. Eu procuro um lugar para estacionar com a mesma garra que um
politico procura um tacho quando o Governo muda.
Depois andamos às voltas na vila. Cada vez que vemos
uma pessoa na rua, vamos devagar, a segui-la. E depois levamos com aqueles
atrás de nós a apitar.
Nos parques dos centros comerciais é mais fácil. É só
seguirmos quem traz sacos. Nunca fizeram isso? Eu já fiz, mas irrita-me quando
as pessoas levam uma eternidade a pôr as coisas na mala do carro. E depois
ainda vão devolver o carrinho!
Querem fazer palhaçada ao domingo à tarde? Vão ao centro
comercial e andem com um saco de compras só a passear de um lado para o outro. Vão
ver quantas pessoas vos seguem.
Uma chamada de atenção para o novo edifício do parque
de estacionamento de Penacova. Que não tenha o mesmo problema de outros parques
onde tudo parece igual. Eles tentam diferenciar entre os andares colocando
cores diferentes, números diferentes, letras diferentes. O que precisam fazer
aqui é dar nomes aos andares, tipo: "O
Penedo do Castro são areias do mar”. Assim ninguém se esquecia: "Já sei onde deixei o carro. Está no andar
"O Penedo do Castro são areias do mar". E a mulher dizia: "Não está nada. Está no andar "Os
melhores tremoços são os da dona Luz."
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