sábado, 1 de outubro de 2011

Meditação Sobre a Qualidade dos Tremoços

Taberneira - Rotulam os tremoceiros, mas, ah, coitados!
Alecrim aos molhos – Estou um nadinha sorumbático.
Zé Manel – Ah, que tremoços tão reles e fugazes.
Taberneira – Os tremoços fizeram greve, queriam chefiar os lagostins e muitas mais espécies.
Zé Manel – Cuidado, caluda! Chegaram os caranguejos, reparai como são bem-falantes e respeitosos, daqueles por quem os sinos dobram: dalim, dalão, dalim, dalão.
Taberneira – Os tremoços estão ligeiramente apodrecidos, sabem mal e poluem as merendas.
Alecriam aos molhos – Aaii, como gostaria de amar toda a gente e a todas cortejando...
Taberneira – Tremoços? E confieis em seus aminoácidos neurotóxicos que os vedam ao consumo humano?
Alecrim aos molhos - Venha a festa e vamos mostrar-lhes como tudo poderá ser faustoso.
Taberneira – Depois trincaremos suas peles delicadas e espoliaremos suas carnaduras deliciosas.
Zé Manel – Ei, caranguejos, que querereis ser quando fordes grandes? Aproximações de tamboril? Ou patas de elefante?

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