SÓCRATES APROVEITOU CIMEIRA PARA COLECCIONAR AUTÓGRAFOS

O (ainda) Primeiro-Ministro José Sócrates aproveitou a cimeira da NATO para aumentar a sua colecção pessoal de autógrafos, sobretudo por ter conseguido um do líder do Cazaquistão Nursultan Nazarbayev que há tanto tempo perseguia.

Sócrates aproveitou também para posar ao lado de Obhama e Medvedev, para quando os portugueses se esquecerem, aparecer como mediador e conciliador entre os EUA e a Rússia, quando um dia a Rússia, finalmente, se aliar à NATO.

Para além dos autógrafos tão importantes para a "sua carreira", o Primeiro-Ministro ainda em funções aproveitou para legitimar a sua amnésia relativamente à governação nacional, fazendo das tripas coração para o convidarem para um cargo internacional quando, previsível e desejavelmente, levar um chuto no rabo, aplicado pela nação que, entretanto, espera-se, acorde da letargia em que se encontra.

Nós aqui  na taberna comentámos a cimeira quanto baste. O José António Duarte explicou às massas o que é a NATO e nas mesas e balcão, falou-se com aquela escorrência eloquente, resumível na ideia simples de que a cimeira foi típica no que teve de portuguesa, ou seja, uma reunião de faustosidades, num país à beira da banca rota e que não tem onde cair morto.