O Armindo de Ribela (o Feijoadas) lembrou-se há dias aqui na Taberna das sessões de cinema que ocorriam na Casa do Povo em Penacova na (já longínqua) década de 80. Assim que o homem tocou no assunto a malta aqui presente mergulhou numa espécie de cinéfila nostalgia, regada com um vinho (Dona Maria, Alentejo, 2007) cuja cor metia inveja aos melhores filmes dos Irmãos Coen.
Do que fomos ouvindo ao balcão sobre as velhinhas sessões de cinema na Casa do Povo (lembro-me que na Cheira também chegaram a existir, por baixo do Negócio e no salão do Mocidade) fica a ideia de que há quem defenda a existência de uma sala de cinema em Penacova, enquanto outros (a maioria) acha isso desnecessário e despropositado, quanto mais não seja por estarmos a 15 minutos de salas bem apetrechadas, enquadradas por mil e um atractivos.
Enfim. Trata-se de uma discussão que, se não servir para mais nada, lembra-nos pelo menos que a proximidade de Coimbra nos tem trazido inúmeras vantagens mas também, duma certa forma, nos tem esvaziado a alma.
1 comentário:
Vi lá todos os filmes do Bruce Lee. Quanto ao regresso do cinema a Penacova é puramente uma questão comercial e não temos mercado para tanto.
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