O Homem das Tabernas, sempre desassossegado com os temas que preocupam os portugueses, tentou falar com Vítor Constâncio, na sequência da recente apresentação do Relatório Anual do Banco de Portugal, que traça um cenário muito negro da nossa Economia.
No seguimento do nosso esforço, o Governador do Banco de Portugal acedeu, gentilmente, a dar-nos uma entrevista, pela qual ficámos a conhecer o diagnóstico completo de uma crise que teima em atormentar-nos:
HDT - Senhor Governador, acha que o governo fez tudo para minorar os efeitos da crise internacional no nosso país?
Constâncio - Acho, muito sinceramente, que deveríamos começar a apostar na energia nuclear, já que somos um país dependente energeticamente e….
HDT – Mas…não foi isso que lhe perguntámos…considera ou não que foi feito tudo para minorar os efeitos da crise internacional no nosso país?
Constâncio - Bom…sei que o que vou dizer não é consensual, mas parece-me que os portugueses devem equacionar, sem tabus, a produção e consumo de milho transgénico.
HDT – Sr. Governador, acha que o milho é um tema da sua esfera de influência?
Constâncio - Não percebo a sua pergunta…
HDT – Muito bem, passemos à próxima questão. Como acha que vai ser o comportamento futuro das taxas de juro? Vão continuar a subir?
Constâncio - Olhe, sobre isso apenas lhe digo que o aquecimento global deve merecer uma cooperação estreita entre todos os países industrializados…
HDT – Bem, Sr. Governador, confesso que não eram estas as respostas que esperaríamos do Sr. Governador, mas, ainda assim, responda a mais esta questão: 2009 vai ser já um ano de recuperação económica?
Constâncio - Humm…digamos que concordo que a menina Esmeralda deva ficar com os pais afectivos. Foram eles que lhe deram amor estes anos todos e portanto…
HDT – Certo Sr. Governador, percebemos o seu ponto. Obrigado pela entrevista.
Constâncio - Mas..não quer que eu fale de outros assuntos…sobre a pré-época de futebol…
HDT – Não Sr. Governador, já estamos esclarecidos. Mais uma vez obrigado pela atenção.
No seguimento do nosso esforço, o Governador do Banco de Portugal acedeu, gentilmente, a dar-nos uma entrevista, pela qual ficámos a conhecer o diagnóstico completo de uma crise que teima em atormentar-nos:
HDT - Senhor Governador, acha que o governo fez tudo para minorar os efeitos da crise internacional no nosso país?
Constâncio - Acho, muito sinceramente, que deveríamos começar a apostar na energia nuclear, já que somos um país dependente energeticamente e….
HDT – Mas…não foi isso que lhe perguntámos…considera ou não que foi feito tudo para minorar os efeitos da crise internacional no nosso país?
Constâncio - Bom…sei que o que vou dizer não é consensual, mas parece-me que os portugueses devem equacionar, sem tabus, a produção e consumo de milho transgénico.
HDT – Sr. Governador, acha que o milho é um tema da sua esfera de influência?
Constâncio - Não percebo a sua pergunta…
HDT – Muito bem, passemos à próxima questão. Como acha que vai ser o comportamento futuro das taxas de juro? Vão continuar a subir?
Constâncio - Olhe, sobre isso apenas lhe digo que o aquecimento global deve merecer uma cooperação estreita entre todos os países industrializados…
HDT – Bem, Sr. Governador, confesso que não eram estas as respostas que esperaríamos do Sr. Governador, mas, ainda assim, responda a mais esta questão: 2009 vai ser já um ano de recuperação económica?
Constâncio - Humm…digamos que concordo que a menina Esmeralda deva ficar com os pais afectivos. Foram eles que lhe deram amor estes anos todos e portanto…
HDT – Certo Sr. Governador, percebemos o seu ponto. Obrigado pela entrevista.
Constâncio - Mas..não quer que eu fale de outros assuntos…sobre a pré-época de futebol…
HDT – Não Sr. Governador, já estamos esclarecidos. Mais uma vez obrigado pela atenção.
1 comentário:
Falar de energia nuclear é um tema incontornável, e será uma (das) energia de futuro.
Portugal tem reservas de urânio, vende o urânio para Espanha e França, e de seguida compra a energia eléctrica (produzida com a nossa matéria prima) a preços superiores. Inteligência que faria levantar da campa os responsáveis pelas façanhas de 1500 e troca o passo.
As centrais espanholas estão junto à fronteira Portuguesa, assim falar de "medo" de desastres nucleares é ser ignorante.
Em conclusão: desta vez o Sr. Governador esteve bem ao tentar trazer para debate este problema.
Não só permitiria às empresas Portuguesas ter energia competitiva, baixando custos de produção, como limitaria a saída de divisas do país na compra de petróleo para produzir energia, e ajudar a "fechar" o limite de emissões, facto que já custa ao contribuinte dezenas de milhões, dado que Portugal não cumpriu a convergência do Protocolo de Quioto.
Com o novo protocolo do Governo nos veículos eléctricos, a energia eléctrica subirá de preço, razão suficiente para encontrar alternativas, nomeadamente a energia nuclear.
Caso contrário, o contribuinte passará a pagar + pelo transporte, e pela energia em casa.
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