A Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues disse hoje aos jornalistas que o Acordo Ortográfico alcançado e aprovado recentemente no parlamento é “razoável mas insuficiente”. Solicitada a esclarecer tais afirmações, a Ministra começou por dizer que há muito se bate “pela simplificação da escrita em português, nomeadamente pela eliminação das consoantes mudas, que só servem para armadilhar a prestação dos alunos em Língua Portuguesa”.
Ainda assim, Maria de Lurdes considera que se poderia ter ido muito mais longe e defendeu mesmo o fim de quaisquer regras que espartilhem a escrita, atirando, para surpresa geral: “com que direito um professor penaliza um aluno por este não ter escrito uma palavra segundo as normas de uma ortografia obsoleta? Desde que o aluno se faça entender, porquê submetê-lo à humilhação de ver uma palavra, ou uma frase inteira, riscada a vermelho? Quereremos nós as nossas crianças traumatizadas? Não me parece.”
Entretanto, José Sócrates já fez questão de se demarcar destas afirmações, que considerou terem sido prestadas a título pessoal, não vinculando o Ministério da Educação. Ainda assim, foi dizendo que “não devem existir tabus nesta matéria e que, numa futura reorganização do currículo do ensino básico, se deverá colocar à discussão pública a necessidade de uma disciplina como a Língua Portuguesa, quando todos sabemos que, com este acordo ortográfico, a escrita deixou de estar presa ao jugo de alguns iluminados.”
Ainda assim, Maria de Lurdes considera que se poderia ter ido muito mais longe e defendeu mesmo o fim de quaisquer regras que espartilhem a escrita, atirando, para surpresa geral: “com que direito um professor penaliza um aluno por este não ter escrito uma palavra segundo as normas de uma ortografia obsoleta? Desde que o aluno se faça entender, porquê submetê-lo à humilhação de ver uma palavra, ou uma frase inteira, riscada a vermelho? Quereremos nós as nossas crianças traumatizadas? Não me parece.”
Entretanto, José Sócrates já fez questão de se demarcar destas afirmações, que considerou terem sido prestadas a título pessoal, não vinculando o Ministério da Educação. Ainda assim, foi dizendo que “não devem existir tabus nesta matéria e que, numa futura reorganização do currículo do ensino básico, se deverá colocar à discussão pública a necessidade de uma disciplina como a Língua Portuguesa, quando todos sabemos que, com este acordo ortográfico, a escrita deixou de estar presa ao jugo de alguns iluminados.”
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