Sempre
fui um homem de esquerda, mas soft.
Este
ano fiquei mais radical, esquerdizei-me de vez. Todos os meus atos penderam
para a esquerda. As primeiras palavras? “Estou
com uma dor do lado esquerdo.” Levantei-me com o pé esquerdo. O coração
bate depressa? Fica do meu lado esquerdo. A orelha esquerda foi a primeira que
mexi. Cocei o testículo esquerdo. Passei a mão esquerda do lado esquerdo da
minha guitarra. Ontem mastiguei com o lado esquerdo uma castanha do Chainho. Um
esquerdista radical mudou a minha vida.
De
resto, coincidência absoluta, com o olho esquerdo vi o novo centro de Penacova.
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