Foi ontem anunciado, ao som das trombetas do costume, que um corte nas rendas aos fornecedores de energia irá acarretar, até 2020
repare-se na "retoma" das longínquas metas, uma tradição do estilo socrático de que já havia saudade
uma diminuição de 40% na fatura energética do bom povo lusitano. Rir faz bem e todos gostamos!
O método é simples e radica na fraca memória e no afã do dia-a-dia que castra qualquer tentativa para lembrar estas e outras patacuadas dos regimes que se sucedem uns aos outros, todos eles com o propósito nobre da salvação das respetivas coutadas e de alguns coitados à mistura.
Para se perceber melhor ao que andam uns e outros, normalmente costumam aparecer por aqui nos comentários deste blogue uns ladradores anónimos que se lambem quando a coisa lhes cheira ou ladram
são ladradores, não é?
se a coisa mexe com as suas pequenas quintarolas e respetivos capatazes.
De facto, o que mais espanta é perceber os motivos tão "exaltantes" que os movem, a soldo dos políticos e "ideologias/ideias" que defendem.
Ainda se essa defesa tivesse razões válidas para valer, se tudo estivesse encantado com a vida, enfim, agora defender esta imensa coluna de incompetência que se vem sucedendo consecutivamente, com os resultados que se sabem é que é algo que ultrapassa as noções da mais elementar "lógica".
Mas claro, há que tratar dos quintais e dos correspondentes umbigos. A lei da selva impera e na hora de prestar contas, as niveladoras não costuma ter olhos.
É esta "energia" gasta que (n)os consome e mesmo que alguns permaneçam acima das dificuldades, mais tarde ou mais cedo uma das implacabilidades de Murphy tratará de colocar as linhas da história escritas em indelével tinta.
"Quando uma coisa pode correr mal, há todas as probabilidades para que corra efetivamente mal!"
4 comentários:
Acabaste de dar uma dentada a um amigo teu que aqui escreve como anónimo, mas que se arroga de corajoso e frontal.
Se calhar vais ser perda de tempo, mas vou dedicar-lhe algumas palavras, caro António Luís.
O senhor, nas suas crónicas só sabe criticar. Sempre foi assim, desde os tempos do Jornal de Penacova.
Diz que os outros são assim e assado só porque acreditam em ideias e lutam por elas.
Que se saiba, o senhor nunca fez nada pela sua terra do alto da sua arrogância e dos seus supostos dotes para escrever. e agora, longe dela, não tem nenhuma autoridade para escrever da forma ligeira com que o faz.
Pelo que leio, o senhor não passa de mais um daqueles comentadores que tanto critica, que dizem mal de tudo e todos e em vez de participarem activamente, seja na vida de um partido, seja até de forma independente como diz ser, na vida da sua terra e do seu país, prefere ficar de certa forma cobardemente, atrás do recato do computador a ofender as pessoas com termos como "ladradores", por exemplo.
Já se viu ao espelho? Já reflectiu que ao escrever sempre dessa forma amarga pode ser você o cão, com todo o respeito para os verdadeiros cães?
E já reparou que ao escrever desta forma, está a ofender muitas pessoas que todos os dias, na política, sim, na política, dão o seu melhor em prol das suas terras?
Está na hora do senhor se calar ou então, provar de uma vez por todas que consegue ser e fazer melhor do que aqueles que tanto crítica, na sua habitual forma cínica e ofensiva.
Este seu texto é mais um lamentável exercício de escrita. Siga o meu conselho, para escrever estas "patacuadas" como o senhor diz, mais vale ir dar um mergulho aí nesse mar da Madeira e arrefecer as suas ideias.
Pense nisto, se quiser ou for capaz.
CF
Caro "Anónimo CF"!
Tudo o que o senhor diz/escreve seria absolutamente legítimo e respeitável se, como eu, no meu estilo crítico e irónico, o senhor tivesse um nome e um rosto, que eu apresento a quem quiser, para o que der e vier...
Contudo, o seu "CF" é tão vago... Carla Ferreira, Carlos Fernandes, Cristina Faria, Cardoso Fonseca?
Não sei...
Porquê o anonimato? O que leva os opinantes de Penacova a esconderem-se?
Medo? Medo de quê?
Mesmo assim, registo o seu comentário e agradeço-o!
As usual meu caro A.L.: Os cães ladram e a caravana passa…
Como poderia dizer o nosso Zézé do Barlavento: don´t ligueite
Abraço
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