sexta-feira, 27 de abril de 2012

Hotel-escola em Penacova - Parte II


Voltando à discussão sobre o encalhado Hotel de Penacova e sobre a hipótese de transformá-lo numa escola que potenciasse a mão-de-obra que se vai qualificando no nosso concelho, aproveito para rebater duas ideias que perpassam pelos comentários aqui deixados.
A primeira ideia defendida aponta claramente para o facto de um hotel-escola não permitir que os donos da infraestrutura recuperem o dinheiro ali investido. Acontece que esse dinheiro já foi perdido há muito e não acredito que pensem alguma vez recuperá-lo. O imóvel degradou-se, como sublinhei, e ninguém virá resgatá-lo do abandono, pagando uma renda que satisfaça quaisquer intenções de um rápido retorno do investimento feito. Mais vale, assim, permitir que alguém lhe restitua vida e o valorize. E isso já seria ganhar muito!
A segunda ideia põe em causa a existência de exemplos de sucesso que sirvam de ponto de comparação. Também aqui devo dizer que, tanto no continente como nas regiões insulares há história feita neste campo da criação de unidades hoteleiras onde se aplica a formação recebida e que, por isso mesmo, recebem o nome técnico de hotéis de aplicação.

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