sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Política local, guerra paroquial

Os últimos artigos do Taberneiro António Luís (20 anos explicados em 20 linhas e Teoria e prática das gravatas) sublinharam uma tendência que acompanha a Taberna desde a sua fundação em 23 de Maio de 2008, mas que se agudizou desde 11 de Outubro de 2009.

Diz-nos a nossa pequena História enquanto espaço de discussão pública que sempre que refletimos/glosamos/brincamos com o poder local instalado, logo somos brindados com fogo cerrado e militantemente organizado, traduzido em ofensas aos autores (já vacinados contra a viral espuma que perpassa pelos comentários) e em fogo cruzado entre fações que se digladiam de forma pouco civilizada e sobretudo pouco instruída.

Saiba o leitor que, em média, 2/3 dos comentários que recebemos aquando de artigos de política local, são engavetados pela única censura que concebemos: a da civilidade. E, ainda assim, por vezes lá temos que nos penitenciar pela publicação de um outro que, na altura, não nos mereceu particular atenção.

Ter uma casa aberta, com esta dimensão e aceitação, obriga-nos diariamente a limpar o chão das excrescências que dos que não têm educação.

3 comentários:

António Luís disse...

Não sei bem o que diga tendo em conta que se tratam de dois textos escritos por mim.
Nunca escrevi de forma politicamente correta, nem tão pouco para agradar a quem quer que fosse.
Opino e essa atitude apenas a mim se vincula.
Quando os "comentadores" - anónimos - me questionam sobre o que contribuí para o "progresso" e "bem comum" de Penacova, posso dizer-lhes, por exemplo, que desde 1996 - altura em que iniciei escrita regular ligada a Penacova, no então "Jornal de Penacova", tenho emitido as minhas opiniões, polémicas umas, outras perfeitamente inócuas mas, um mérito tem que lhes ser dado - e escrevo-o sem falsa modéstia - quanto mais não seja/fosse, essas opiniões despertam reação, farão pensar e por muito que custe, isso já é alguma coisa...
Ou será que bom bom para os poderes instalados - os atuais ou os anteriores - melhor seria não haver opinião sobre coisa alguma e não se escrutinasse o poder e os seus meandros e gestos?
Se não for pedir muito aos que me "mimam", pensem um pouco nisso!

Anónimo disse...

Pensei que fosses professor, Zé Tó. Não tenho a certeza que tenhas tirado o curso de Direito, no caso advogado de defesa!
A última data que referes diz muito a quem, ou aos quais queres atingir.

Anónimo disse...

Que a liberdade de expressão nunca nos seja tirada!!!!

PS: Anónimo! Tens nome?

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