sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A Liberdade passou por aqui

Taberneira – Aumentou o custo da liberdade, não sei se aumentou o da electricidade.

Alecrim aos molhos – Liberdade é acreditarmos que podemos rever em baixa a nata do mundo.

Taberneira - A liberdade é um ancinho espetado no traseiro do que a lei consente.

Alecrim aos molhos – Ah, a querida liberdade, essa política pública que deprime o pai natal.

Taberneira - A liberdade é a amiga da caça livre e das coutadas. Raramente estão de acordo, mas gostam dos limites da (i)legalidade.

Alecrim aos molhos - Ser-se livre é poder dar um latido e não o fazer.

Taberneira – Os tremoços, os seus escravos, os caçadores, os seus clientes, a raposa, a sua Igreja.

Alecrim aos molhos – A liberdade está a passar por aqui, maré alta, maré alta, maré alta. La ra la la ra la ra.

Zé Manel – Pessoal, eu sei que faz hoje 13 anos qu’a Liberdade morreu, mas, ora chinelos, era apenas uma rafeira com graça.

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