Detesto jornalismo de umbigo.
Não gosto de ver um(a) repórter, no exercício da sua profissão, esquecer a notícia para me dar conta do seu estado emocional ou das suas dificuldades logísticas.
Abomino jornalistas espertalhaços, que se expõem desnecessariamente a estilhaços para nos mostrarem que estão mesmo no meio de uma guerra.
O jornalismo nos “teatros de guerra” passa cada vez mais pela encenação e pela dramatização, em prejuízo do objecto da sua verdadeira missão, a informação.
Quando a notícia é o próprio jornalista a informação está irremediavelmente comprometida.
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