Bureau do FBI na Taberna

A equipa entra alegre e contente pela taberna dentro.
Hotch - A senhora é a taberneira de serviço?
Taberneira (muito aflita e entornando pingas do copo de três do Zé Manel no balcão de madeira) - Sim, desculpe mas ainda não conseguimos liquidez necessária para fazer as obras que a instituição de Vossa Excelência exige.
Hotch (franze o sobrolho e diz) - Dr. Reid decifre os bilhetinhos espalhados pela parede. Morgan averigua se há tectos falsos. Prentiss e Rossi analisem os copos, tipo de vinho e petiscos encomendados nos últimos anos. Penelope analisa as filmagens dos últimos 6 meses e descobre o perfil da clientela.
Taberneira (não conseguindo conter o suor que lhe jorrava pelas ventas)- Ei, vamos lá ver. Vocês pensam qu'isto é da Joana? Alto lá. Quem manda aqui sou eu! Isto é propriedade privada.
Hotch - Se não se cala telefono para o Dr. António Nunes e isto é tudo selado. Deixe-nos trabalhar!
Taberneira - Ó amigo, está tudo bem, mas vamos lá fazer um negociozito. Vossemecê pode vasculhar tudo à vontade, mas... se calhar era melhor ouvir-me.
Hotch (franzindo o sobrolho) - A ver vamos. Não tolero chantagens. Mas diga lá o que pretende.
Taberneira - Meta lá uma cunha ao Dr. António Nunes e deixe-nos laborar à vontade. Nós não trairemos a sua confiança. Seremos honestos. Não serviremos zurrapa para a clientela.
Hotch - Ó senhora deixe-se de tretas, certamente que existem regimes especiais para o património da humanidade ou monumentos nacionais, portanto mexa o rabo e candidate-se. Agora deixe-nos trabalhar.
Taberneira (corre aflita para o telefone relíquia, disca uns números e murmura) - Alberto João, filho, 'tás lixado! Descobriram onde enterraste o tesouro da ilha.