segunda-feira, 4 de abril de 2011

TASCA DO BRANCO SÓ SERVE TINTO


Para quem não conhece, a Tasca do Branco fica na vila de Lorvão.

Trata-se de um espaço, à semelhança da nossa Taberna, onde se respira um ambiente saudável e onde o cheiro a bacalhau se mistura naturalmente com os aromas típicos de uma casa de bons petiscos. Não encontramos “paniques” nem “bolicaos”, mas podemos pedir um bolo de bacalhau ou um peixe frito, pescado na Ribeira de Lorvão, que logo nos serão servidos, acompanhados por vinho de boa qualidade.

A única falha da casa, quanto a mim, é não servir vinho branco. “Aqui ninguém pede branco. Não se lembram disso, não sei porquê. Por isso não costumamos ter”, justifica Manuel Branco (na imagem).

Curiosamente, aqui na Taberna, o António Luís também não vai muito à bola com o branco. “Para mim, vinho tem que ser tinto”, diz ele. Já eu, ainda que ache, de facto, o tinto um vinho mais completo, não descuro um bom branco em certas ocasiões. Aquela ideia de que o branco é para as mulheres já está ultrapassada.

E Portugal melhorou muito na última década na produção de vinhos brancos. Deixem-se de complexos e aproveitem o que a natureza nos oferece de bom. Para os mais cépticos, procurem em qualquer supermercado uma garrafa de Prova Régia (Bucelas branco 2009) ou, noutro estilo, uma garrafa de Duque de Viseu (Dão branco 2009) e depois digam alguma coisa.

4 comentários:

ToneDaTasca disse...

e, e, e...eghhh uuup e oooohhh menina Natasha bote ai um tinto pa afogar as mágoas...gluuupgluuup, gluuupgluuup, aaaaahhhhhh...olhe Sr. Zé, nos últimos tempos nem por aqui tenho parado, sabe como é: a minha Ofélia a azoinar-me a cabeça, o Sr. Doutor a dizer pa fazer cuidado e o tratamento em Lorvão durante uns meses, tiraram-me do convívio aqui na Taberna (os senhores a as meninas que me perdoem), pa ver se me endireitava...Mas hoje a minha alma está num sofrimento profundo e num aguentei (perdido por cem, perdido por mil), andava ali com a Celeste Calçada a prantar umas batatas na leira que ela tem na serra do viso e disse para mim, tenho de ir afogar a mágoa desses andrades festejarem o título na nossa luz...ai jasssussss, senhor do céu...que se o nosso jesus fosse electricista tinha é desligado a luz no intervalo...e, e, e...eghhh uuup e ooooohhhhh Sr. Zé, ponha aqui um jarro de tinto no balcão...gluuupgluuup, gluuupgluuup, aaaaahhhhhh...a minha Ofélia que me perdoe, mas num dá mais pa aguentar...gluuupgluuup, gluuupgluuup, aaaahhhhhh...e, e, e...eghhh uuup e isso, isso menina Natasha...gluuupgluuup, gluuupgluuup, aaaaahhhhh...oooohhhh menina Marlene, a menina não perca o embalo...gluuupgluuup, gluuupgluuup, aaaaahhhhh...que, que, que um homem aos sessenta, setenta...e aos setenta, se sessenta...por isso vamos lá a aproveitar e esquecer aquela desgrácia de ontem à noite...gluuupgluuup, gluuupgluuup, aaaaahhhhh...

Anónimo disse...

Seja bem apareceido sr. Tone da Tasca.

Anónimo disse...

O peixe da Ribeira de Lorvão deve ter a mesma proveniência da lampreia de Penacova...
Em todo o caso, o Branco de Lorvão é sem dúvida uma referência local, concelhia e, até, universal (como a chanfana do outro "ganda" maluco)...
Cumprimentos laurbanenses.

Anónimo disse...

A Ribeira de Lorvão já não é o que era...
O Ti João da Ribeira, com o seu relógio de pêndulo, faz por lá muita falta (até para enviar a boa fruta ao "netinho" de Coimbra).


Saudações,
Lord Nélson

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