Os "mercados", ao saberem da crise política nacional, deram entrada, de urgência e em código vermelho no "Protocolo de Manchester", logo depois da conferência de imprensa de José Sócrates em que comunicou ao país a sua demissão de chefe de governo.
Ao que parece, os "mercados", uma criatura que aliás nunca ninguém conseguiu explicar ou descrever, mas que todos parecem conhecer bem, colapsaram ao saber da "catástrofe" política nacional. Não estavam preparados para o desastre e nem foram avisados por Sócrates que os ia deixar ao abandono.
Como emocionalmente são dados como "extremamente vulneráveis e voláteis", não aguentaram o choque e sincoparam.
Fontes médicas que O Homem das Tabernas conseguiu contactar, em exclusivo nacional, indicam que na altura do internamento, os mercados balbuciavam coisas sem nexo como, "Sócrates, Santos Silva, Júlia Pinheiro, Teixeira dos Santos, Malucos do Riso, Passos Coelho, Portugal, Pinto da Costa, Manuel Luís Goucha, Bolas de Golfe, José Castelo Branco, Eleições no Sporting, Francisco Louçã, etc. ..."
Perante este quadro clínico considerado pavoroso, os médicos decidiram-se por uma injecção tranquilizante em dose "cavalar", por forma a acalmar os ditos cujos mercados.
Depois, quando os médicos souberam o significado e o que representam os nomes e coisas balbuciados pelos enfermos mercados, decidiram pedir dispensa colectiva do serviço...
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