quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ESTALOU A POLÉMICA NA DOÇARIA PENACOVENSE!


Este será, muito provavelmente, o principal assunto de conversa no nosso concelho durante os próximos tempos. Uma notícia que cairá como uma bomba em Penacova, mas sobretudo na Vila de Lorvão.

Quem nos deu a nova foi Miguel Alvarinhas (empregado do Café Turismo, na imagem) que jura a pés juntos que os Pastéis de Lorvão ali vendidos não são efectivamente Pastéis de Lorvão!

Como assim? Perguntei-lhe eu quando o rapaz me saiu com aquela. O Miguel sem rodeios e com um tabuleiro cheiinho dos ditos cujos justificou-se: “Eu bem sei que vou arranjar problemas com o meu patrão e com a malta de Lorvão, mas os pastéis de Lorvão são feitos na Carvoeira, a melhor aldeia do mundo e arredores! Fiquem a saber que sou eu que faço os pastéis na Quelha do Aveleira, onde moro. Há muito tempo que andava para desabafar isto mas desta vez teve que ser e agradeço ao Homem das Tabernas esta oportunidade de repor justiça no mundo da doçaria conventual penacovense. Os pastéis ditos de Lorvão só têm essa designação por que os meus antepassados carvoeirenses caíram na esparrela de dar a receita às gentes de Lorvão que depois ficaram com a fama durante muitos anos. Mas a verdade verdadinha é que sou quem tem a receita verdadeira e é a mim que o meu patrão encomenda os Pastéis da Carvoeira, que é assim que eles se deveriam chamar. Até vos posso dizer que o meu velhinho Lância já transportou milhares e milhares de caixas de Pastéis da Carvoeira aqui para o Turismo.”

Acredite quem quiser, o que é certo é o Miguel estava sóbrio quando nos contou esta versão. E eu, depois de comer um Pastel da Carvoeira, saí a pensar naquilo.

13 comentários:

Anónimo disse...

ahahahahaha. Não serão mais Pasteis da Espinheira?

Unknown disse...

Ahahahahah, oollll. Nem a lampreia que se vende é de Penacova.Ahaha

Anónimo disse...

Ah grande Miguel!

Se fosse verdade estavas rico, homem!

Jorge Neves disse...

Cuidado com ASAE.

Anónimo disse...

Só um reparo aquilo são mimos e não pastéis da Carvoeira (Pastéis de Lorvão).......

Anónimo disse...

mimos??? eu chamo-lhes um figo!!!!
e vejam as paredes da taberna...parece que estão a fazer eco.

telma disse...

já arranjou problemas.... foram as nevadas... agora os pastéis de lorvão... não querem tb o mosteiro e o que resta do hospital????

Paulo Duarte disse...

Penso que não temos dúvidas que a indústria dos bolos não está para mudar.Este homem (Sapatilha) conseguiu uma coisa única no mundo: fazer bolos sem forno e sem açúcar.
E o senhor do café Turismos que se aguente...porque o Miguel vai tb importar bolos para marrocos.No fundo ele é + bolos!!!

Anónimo disse...

oh telma para que queremos nós o mosteiro e o hospital??? mamarrachos já nós cá temos muitos, e dos grandes! fiquem lá com isso!

Anónimo disse...

Pois é....Penacova é conhecida pelas vistas sobre o Mondego e pelo Mosteiro do Lorvão. O tal mamarracho. É mesmo triste alguem dizer isso de um monumento do próprio Concelho. Deve ter a mesma opinião sobre os moinhos, a atalhada, o vimieiro, etc, etc

Anónimo disse...

Pois é! Penacova será sempre pequenina... agora até dos pastéis tem inveja!!!
É esta a sede do concelho que temos... pequeno, pobre e mesquinho; até quando haverá pachorra?

Anónimo disse...

Mas qual polémica, qual carapuça da Doçaria Penacovense, quando todos nós sabemos que a Doçaria só existe porque existiu um Convento que hoje é conhecido por Mosteiro de Lorvão, onde todas esses Manjares Divinos sairam, daquilo a que chamam de mamarracho, (Obra ou edifício demasiado grande, disforme ou mal executado).Incultos, ignorantes. Arquitectura está lá. Já a viram? Pois goza dos mais variados estilos. Renacentista, Barroco Joanino, etc. mas certamente não devem saber o que isto é. Senhores? Pensem antes de escreverem as coisas. A inércia de algumas pessoas leva-as efectivamente a entrar numa falta de gosto e de sensibilidade por aquilo que é nosso e que tem Séculos e Séculos de História.
Teria muita coisa para escrever, mas não o vou fazer num local como este que só desmoraliza a opinião pública.
Livro das Aves (1183) e Comentários do Apocalipse (1189). Mesmo que queira fazer outro Apocalipse, meus senhores não têm pinta nem inteligencia para tanto.
Afinal? Como é que podemos acreditar numa notícia ofensiva a Lorvão e a todo o Concelho, por um individuo que passa o tempo da sua vida diária mais ébrio que outra coisa.

João Miguel Portugal

Anónimo disse...

Bom! Sou pouco de armas e de guerras de guerrilha por "dá cá aquela palha", mas tenho que reconhecer que o assunto até promete transformar-se numa espécie de "derby" à moda antiga. Não pretendo discutir aqui de quem é a(o) bola(o) ou quem são os donos dela(e), mas garanto que li num livro algo bastante esclarecedor - que por acaso até o tenho aqui em casa, e que diz o seguinte: "Falar de Penacova é o mesmo que falar de Lorvão..." Convido todas as pessoas do concelho de Penacova a visitarem a Torre do Tombo (ponto final). E quando eu falo… Jorge Ferraz

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