O Homem das Tabernas, sempre muitos metros à frente do seu tempo, teve acesso ao bloco de notas de Manuel Alegre no lançamento açoriano da sua candidatura.
Alegre tinha no bolso um poema que dedicou a si mesmo, num invulgar ataque de narcisismo, tão característico dos grandes poetas e que era suposto ter lido se a assistência presente no lançamento da sua candidatura não se tivesse manifestado de acordo com o que o poeta achava que merecia.
Cá vai poema:
Cão como eu,
Cão como nós
Está escuro como breu
Em casa dos meus avós!
Eu como cão,
O cão como eu;
Carne para canhão
Assim serei eu!
Oh Sócrates, Oh PS!
Apoiem-me, caramba:
A mim digam YES!
Ao "outro" ponham à banda!
Serei presidente,
Sim senhor serei,
Um poeta diferente;
Depois de um gás que soltei!
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