O congresso do PS do passado fim de semana, foi a prova provada que José Sócrates é, sem dúvida, o "homem do momento", tal qual eu e o Ricardo Vinhas somos "os homens da taberna"...
Todo o congresso girou à sua volta, com os salamaleques e laudatórios discursos sobre a sua figura e as suas proeminentes capacidades.
Ora, Sócrates conseguiu ter contra si meia dúzia de delegados, devidamente "amestrados", para parecerem e disfarçarem um unanimismo baseado na omnipresença patológica do líder que, tal qual um eucalipto, seca tudo à sua volta.
O Secretário-geral do PS, não sabendo o que dizer aos sues comandados acólitos, preferiu criticar a senhora D. Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, o dito partido "líder da oposição". Sócrates conseguiu (e não lhe foi difícil, dado o grau de obediência canina instalado no PS) que nas próximas eleições legislativas, paire a sensação que não é ele, Primeiro-Ministro que vai ser julgado pela sua governação, mas sim a dita senhora, presidente do PSD há menos de um ano.
Portanto, para além das suas capacidades como político, Sócrates é amigo e já tratou da sua adversária. É, portanto, um ser humano dedicado a atencioso para com as mulheres, dado ter-se substituído na importância de um acto eleitoral, justamente por uma senhora!
Resumindo, o re-eleito Secretário Geral do PS e a sua turba de 1700 delegados conseguiram entreter as televisões e as rádios e almejaram, também, viver durante dois dias e meio num país perfeito, emparedado numa "nave" (houve realmente algo de extra-terreno naquele conclave...) do multi-usos de Espinho, a cidade geométrico-ortogonal e com as ruas e avenidas numeradas, tudo certo, previsto e pensado, aliás espelho fiél do país em que aquela gente acredita que vive!
Todo o congresso girou à sua volta, com os salamaleques e laudatórios discursos sobre a sua figura e as suas proeminentes capacidades.
Ora, Sócrates conseguiu ter contra si meia dúzia de delegados, devidamente "amestrados", para parecerem e disfarçarem um unanimismo baseado na omnipresença patológica do líder que, tal qual um eucalipto, seca tudo à sua volta.
O Secretário-geral do PS, não sabendo o que dizer aos sues comandados acólitos, preferiu criticar a senhora D. Manuela Ferreira Leite, líder do PSD, o dito partido "líder da oposição". Sócrates conseguiu (e não lhe foi difícil, dado o grau de obediência canina instalado no PS) que nas próximas eleições legislativas, paire a sensação que não é ele, Primeiro-Ministro que vai ser julgado pela sua governação, mas sim a dita senhora, presidente do PSD há menos de um ano.
Portanto, para além das suas capacidades como político, Sócrates é amigo e já tratou da sua adversária. É, portanto, um ser humano dedicado a atencioso para com as mulheres, dado ter-se substituído na importância de um acto eleitoral, justamente por uma senhora!
Resumindo, o re-eleito Secretário Geral do PS e a sua turba de 1700 delegados conseguiram entreter as televisões e as rádios e almejaram, também, viver durante dois dias e meio num país perfeito, emparedado numa "nave" (houve realmente algo de extra-terreno naquele conclave...) do multi-usos de Espinho, a cidade geométrico-ortogonal e com as ruas e avenidas numeradas, tudo certo, previsto e pensado, aliás espelho fiél do país em que aquela gente acredita que vive!
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