Os Bancos de Penacova estão em crise e por isso o governo tomou a decisão final de os nacionalizar.
O Homem das Tabernas foi falar com um dos Bancos, no sentido de perceber a gravidade da situação.
Entrevistámos um dos Bancos da Pérgula de Baixo, um dos vários existentes na vila. Entre desabafos sem grande interesse, revelamos a melhor parte da conversa:
"- Ora bem, só não vê a crise quem não quer. Aqui na Pérgula, a vizinhança é péssima. O Café Turismo é criticado por todos, o serviço é péssimo e aqui fora a música que eles põem é má e sempre alta. Depois, os estudantes já não escrevem nas nossas tábuas, nem com corrector nem com canivetes afiados. Sabe há quanto tempo não me escrevem "Amo-te Teresa", ou "Ricardo da Cheira, faz-me um filho!", ou mesmo "Cátia, chupa-me os pistons!"? O pessoal agora só sabe falar para os telemóveis e mandar sms, ou lá o que é isso... Mesmo os intelectuais já não conversam sobre política aqui nos bancos, primeiro porque já não há intelectuais em Penacova, (aliás nunca houve...) e os que há fogem todos daqui, não se fala de política porque não há política nesta terra, há o PSD e o PS não sabe se existe... De maneira que a crise é tanta que decidimos pedir ajuda ao governo e o Sócrates como é um homem de classe, optou e bem por nos ajudar, nacionalizando-nos para salvar a imagem do país e de Penacova!
O Homem das Tabernas foi falar com um dos Bancos, no sentido de perceber a gravidade da situação.
Entrevistámos um dos Bancos da Pérgula de Baixo, um dos vários existentes na vila. Entre desabafos sem grande interesse, revelamos a melhor parte da conversa:
"- Ora bem, só não vê a crise quem não quer. Aqui na Pérgula, a vizinhança é péssima. O Café Turismo é criticado por todos, o serviço é péssimo e aqui fora a música que eles põem é má e sempre alta. Depois, os estudantes já não escrevem nas nossas tábuas, nem com corrector nem com canivetes afiados. Sabe há quanto tempo não me escrevem "Amo-te Teresa", ou "Ricardo da Cheira, faz-me um filho!", ou mesmo "Cátia, chupa-me os pistons!"? O pessoal agora só sabe falar para os telemóveis e mandar sms, ou lá o que é isso... Mesmo os intelectuais já não conversam sobre política aqui nos bancos, primeiro porque já não há intelectuais em Penacova, (aliás nunca houve...) e os que há fogem todos daqui, não se fala de política porque não há política nesta terra, há o PSD e o PS não sabe se existe... De maneira que a crise é tanta que decidimos pedir ajuda ao governo e o Sócrates como é um homem de classe, optou e bem por nos ajudar, nacionalizando-nos para salvar a imagem do país e de Penacova!
1 comentário:
É falso quando ousam dizer que a intelectualidade penacovense está pelas ruas da amargura. Assíduo frequentador que sou daqueles simpáticos "bancos de meditação" apraz-me dizer que, a qualidade das questões abordadas em tão nevoeiras tertúlias, desenham um auspicioso futuro para a massa cinzenta da nata da nossa promissora sociedade.
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