Foto: Pedro Viseu
E,
de repente, tivemos um pedacinho de Bairro
Alto em Penacova.
Uma
insuspeita, quase improvável (e até desagradável) noite de 30 de Abril acabou
por contrariar uma ideia sedimentada em décadas vazias e despidas de gente:
podemos ter vida na vila de Penacova.
Martins da Costa gostava de salientar, como já se
disse tantas vezes por aqui, que vivemos numa terra de mortos. E, depois de
morrer, a vida deu-lhe razão. A vila sempre despareceu com o pôr-do-sol.
Mas
não tem que ser assim, claro está. E o ambiente que se criou na noite do I Capítulo da Confraria das Bifanas do Jo
na Rua Barjona de Freitas mostra isso
mesmo. “Isto parece o Bairro Alto”,
repetia-se aqui e ali. E eu, embriagado (pelo espírito da festa), já imaginava possível
uma movida nas noites de Verão, com a
malta a circular entre bares, do Euclides até ao Avenida.
5 comentários:
e quando mudar de cor estas mesmas caras aparecem é que as da outra cor agora não aparecem , engraçado não é as tuas ideis luminozas .....
Este último anónimo tem que começar a sair mais vezes de casa. Quiçá ir mesmo ao Jó Bifanas falar de cores.
Vivi umas dezenas de anos em Penacova e nunca tive a noção da existência de tantos anónimos por esses lados. Só pode ser nome de família e recente por esses lados.
Realmente, por esta imagem, até parece que a festa estava politizada. Mas eu esyive lá e posso garantir que não se tratou de um evento rosa. E a presença do vosso taberneiro José Duarte deu-lhe, àpartida, um cunho de qualidade e de independência.
É de muito mau gosto alguém vir para este espaço e tentar fazer com que um simples convívio de bifanas e cerveja seja catalogado como evento com qualquer tipo de cariz político.
Muito triste!
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