sábado, 17 de março de 2012

FRASES LAPIDARES

Aviso prévio: Este texto pode ferir suscetibilidades e contém linguagem (quase) explícita. Não leia se não gosta de vomitar!
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Os cemitérios são locais improváveis e, por isso, a literatura das lápides não prima pela imaginação.
Por isso, aqui há dias, o Justiniano Parrelas, um "idiota" (de ter muitas ideias) do Casalito, depois de ter virado meia grade de minis, começou a debitar sentenças com o seu quê de necrófilo.
Como percebi que vinha ali "pérola", tratei de empunhar um papel e caneta e aqui vão registos!
«Oh pá,os cemitérios são beras como catano. Embirro com as merdas que põem nas pedras das campas, porque nem são sinceras e são até os gajos das funerárias que inventam aquelas tretas e só lhes mudam os nomes. É só faturar e andam aí de barriga cheia às custas dos mortos! Saem de um funeral e vão a correr para outro, sempre com aquela cara de pau e a esfregar as mãos atrás das costas!
Mas porra, vou já lixar essa gaijada toda, querem ver? Por exemplo:
- "Descansa em paz, e que Deus te abençoe!"
Tradução: Vai-te c'os cães, palerma. Ficaste a dever-me 5 mil euros. Espero bem que o Satanás não te faça passar frio, palhaço! E que não te falte a pomada para as queimaduras!
- "A tua luz, que agora nos deixa, vai iluminar os caminhos de Deus!"
Tradução: Vais mas é os tomates da prima, pá! Só fizeste merda enquanto aqui andaste, quero mais é que te lixes. 
(NA: Adaptação suave de uma expressão mais 'direta' começada pela letra F). 
Luz, tu? Nem benfiquista eras, tripeiro da bosta. Quero mais é que te envolvas nas trevas que nem precisas de óculos escuros no inferno! Já estás cego!
- "Foste uma mulher, amante e companheira. Partes e levas um grande parte de mim!"
Tradução: F...-se! Estava a ver que não me largavas, sua galdéria! Pensas que não sabia das tuas escapadas aos varões e que por vezes te sentavas em vários colos só numa noite? Lá por teres uma coisa dessas, na tua quinta só criavas tomates!
-"Maria Gertrudes Picarra, 1925-2012. Descansa em paz!"
Tradução: Sogra do camandro. Estava a ver que não. 87 anos a poluir o mundo. Nem precisava de comer feijão, era gás que dava para 50 bicos de fogão em simultâneo. A sua filha vai pelo mesmo caminho que você. Já nem a posso ver. Há 10 anos que não falo com ela porque ela não se cala! Parece uma daquelas  máquinas de mandar telegramas. Só se calam com uma morteirada!»

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