sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Há demasiado espaço para vencer a tristeza

Como naquele poema em que a tristeza deu a mão à criança, ao adulto e ao idoso, evoluindo em estádios e despreocupações.
Como naquele verso do Beethoven que dançou em torno da luz e acompanhou a insónia durante a madrugada.
Como no poema do Fellini que balançou o desejo juvenil na embraiagem do autocarro amarelo.
Como na infância amordaçada nas caravelas e nos tijolos das casas enquanto o sonho percorreu o abecedário.
A Ana Rita foi destruída por um amor imaginário e as trevas regressaram sem o como.

1 comentário:

Anónimo disse...

No Penacova Actual, o blog do que é mas não é, retornou o guerreiro! (Incontestavelmente, Insatisfeito).

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